A perplexidade nos assalta. Um garoto tão familiar. É assustadora a perspectiva aberta no mais prosaico dos convívios. O que pensar de nossos filhos diante do gesto tão brutal e devastador? Desviamo-nos desse confronto recorrendo a uma causa: uma doença, vidas passadas... Até podemos comprovar causas. Mas, só encontraremos fatos e coisas.
É justamente na gratuidade insinuada a mais eloquente expressão de humanidade, que vem a ser um abismo de possibilidades entre duas perguntas fundamentais: O que podemos realizar? E o que conseguimos com o todo esse poder? Aí está a semelhança e a diferença entre os homens e os deuses. Homens e deuses são radicalmente livres, mas aos deuses é negado um destino.
Se admitirmos que nada separa a humanidade e a divindade em toda realização, a força do Cristo e de Marcelo Eduardo mora na narrativa. Nela, encontramos homens e deuses. Fora dela, encontramos homens, ou deuses. Se encontramos só uns, mas não encontramos os outros, estamos cegos em todo caso. Jesus e Marcelo Eduardo foram homens. Mas, só um é Deus. O outro, um semideus.
Se admitirmos que nada separa a humanidade e a divindade em toda realização, a força do Cristo e de Marcelo Eduardo mora na narrativa. Nela, encontramos homens e deuses. Fora dela, encontramos homens, ou deuses. Se encontramos só uns, mas não encontramos os outros, estamos cegos em todo caso. Jesus e Marcelo Eduardo foram homens. Mas, só um é Deus. O outro, um semideus.
De um jeito ou de outro, temos de encarar as escalas entre a maldade e a banalidade, chaves hermenêuticas para o sofrimento. Para isso, não é preciso cogitar um genocídio. Um possível parricídio já faz pauta.
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