A inteligência
artificial - a racionalidade não-substancial
não pode substituir a atividade humana em sua dinâmica
estímulo-resposta. Por que? A IA não vivencia a visceralidade das práticas. Só pode simular uma pelos testemunhos
registrados que processa por algoritmos.
É a velocidade do processamento sequencial dos registros que simula uma
vivência. Então, a IA não lida para-si
com a angústia, a contrição, o medo de errar e da traição, a expectativa de
fracassos: tudo isso é a descoberta de si-mesmo como outro. E sem essa formação, a ética é só um verniz-
esconde mais do que mostra. A ética se
desprende da moral, quando se passa e não se encontra o que se espera. Quando o conhecer não é representar objetos,
pois o concreto se atualiza em ruptura emocional. Identidades situacionais são modos de agir e
perceber em correspondência às situações. .
É verdade que processos
organizacionais demandam o reconhecimento de características fixas atreladas a
condutas – positivações para uma conformidade homogênea. Mas, quando há essa totalização, o viver
deixa de ser neguentrópico. Porque a
integridade do agir e do perceber não é dada entre aquilo que seja dado numa
situação. Se a conformidade pressupõe antecipação – eis aí um paradoxo: a
integridade não pode ser antecipada. Por
isso, somente de um modo incompleto alcançado pelas regras
preestabelecidas.
Formação é conhecer,
agir e criar.
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